CASO BACKER: MAIS DE 2 ANOS APÓS MORTES POR INTOXICAÇÃO, JUSTIÇA COMEÇA A OUVIR TESTEMUNHAS
Começaram nesta segunda-feira (23) em Belo Horizonte as audiências de instrução e julgamento do caso Backer. A contaminação de cervejas da marca por dietilenoglicol deixou dez pessoas mortas e várias outras com sequelas.
A previsão é que 28 testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público de Minas Gerais, incluindo vítimas, fiscais e delegados, sejam ouvidas até a próxima quinta-feira (26) – sete por dia.
O objetivo dessas audiências é coletar provas orais. A data para os depoimentos de testemunhas da defesa e dos réus ainda será marcada.
Ao todo, 11 pessoas, inclusive sócios-proprietários da cervejaria Backer, se tornaram réus "por crimes cometidos em função da contaminação de cervejas fabricadas e vendidas pela empresa ao consumidor". Uma delas morreu em novembro de 2020.
Ainda não há prazo para o julgamento dos réus. Enquanto isso, em abril, a Cervejaria Três Lobos, responsável pela Backer, obteve autorização para voltar a produzir cervejas no parque industrial de Belo Horizonte.