Investigações da Polícia Civil e do Gaeco apontam que OS foi contratada por mais de R$ 3 milhões por apenas 3 meses. Além do prefeito de Mauá, secretá

Átila Jacomussi é alvo de operação que investiga irregularidades na contratação de hospital de campanha em Mauá

Policiais civis e promotores público do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizam na manhã desta segunda-feira (15) uma operação que investiga irregularidades na gestão do hospital de campanha de Mauá, na Grande São Paulo, que é administrado por uma Organização Social (OS). Um dos alvos da operação é o prefeito Átila Jacomussi.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa de Jacomussi e na sede da Prefeitura de Mauá, no gabinete do prefeito. Na dele, foram apreendidos dois celulares, um iPad, documentos e um notebook. O secretário de Saúde de Mauá, Luís Carlos Casarin, também é alvo da operação.

De acordo com as investigações, houve irregularidades na contratação emergencial da OS Atlantic Transparência e Apoio à Saúde Pública para a gestão e operação do hospital de campanha construído na cidade de Mauá para atender os pacientes com Covid-19. O valor da contratação do hospital foi de R$ 3,3 milhões para o prazo de 90 dias.


O Ministério Público apura se a OS Atlantic e a OS Ocean Serviços Médicos Ltda são a mesma empresa, já que funcionam no mesmo endereço. A Ocean já é investigada pela construção do hospital de campanha em Jandira.

Também há mandados de busca em Jundiaí, Caieiras e em São Paulo. São investigados crimes previsto na lei de licitações, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, entre outros.

prefeito Átila Jacomussi já foi afastado da prefeitura anteriormente quando teve o mandato cassado pela Câmara de Vereadores em setembro. No entanto, ele conseguiu voltar ao cargo após uma decisão judicial. Ele já foi preso durante uma operação da Polícia Federal suspeito de desvio de verbas de merenda.